Ao longo das nossas práticas, diversas dúvidas surgiram no que concerne à pronúncia dos Nomes da Tabela da União. Algumas teorias foram construídas, com base em suspeitas pessoais dos integrantes deste estudo inicial, que (ainda) não encontram fundamento certo. Uma destas teorias versa que alguns nomes (na Tabela) estão abreviados, e outros receberam letras ou sílabas repetidas para manter a homogeneidade na forma como estão dispostos. As letras ou sílabas que se repetem deveriam, nesta teoria, atender a uma Gematria específica (que existe, mas até agora é desconhecida) própria do Sistema Enochiano.

A pronúncia deveria, então, atender a nuances vocálicos conforme a natureza da palavra no idioma Enochiano: o problema é que pouquíssimo se sabe sobre a sua construção linguística, e mesmo os estudiosos mais dedicados seguem tateando no escuro, vendo-se obrigados a “adivinhar” quais seriam estes nuances vocálicos mais “adequados”.

Quando não há sílabas que permitam a leitura, a regra básica mais aceita para a pronúncia dos Nomes na Tabela da União se resume a “letras consoantes são pronunciadas pelo som em inglês, vogais pronunciadas pelo som latino” – como por exemplo o nome PMOX (Pi-MOX), ou ARSL (AR-eS-eL). No entanto, é preciso considerar algumas ressalvas, como no caso das letras C, G, H, R e Z. A letra C em alguns casos tem som de K, noutros um S rápido, e em casos específicos, som de duplo C, como em “cappuccino” (PDOCE soa de forma agradável quando pronunciado PiDOtChE). A letra G geralmente recebe som de J quando seguida de E ou I, e esta sonoridade pode variar para uma pronúncia germanizada como Yê (como em GBAL, que é pronunciado YeBAeL). A letra H, quando só, soa bem como Há, como em IAHL = IAHaeL (considerando que o nome da letra em Enochiano é Hath), e o R isolado de vogais é soletrado como Ur (por exemplo, RNIL é uRNIeL). Por fim, a letra Z mantém seu som normal na enorme maioria dos casos, mas em situações isoladas pode flexionar para Zod ou Zed – que é a pronúncia desta letra nos tempos de John Dee.